1 de dez. de 2012

ich gebe es zu

Eu acredito de verdade que sou a pessoa mais nostálgica do mundo.
Sinto saudades e choro, e no meio do choro já choro por outros motivos, por outros desamores, por outras perdas e aí que eu choro. Choro até não ter mais motivos pra chorar.   Choro até sentir as tripas. Choro até dizer chega.    Choro pelos abraços dos falecidos, pelos latidos não mais ecoados da minha cadela. Choro pelos anos em que vivi distante, choro pelos mendigos que não tem consolo, choro e choro muito!

gosto não

Gosto desgostando.

Já não sonho mais, quanto a nós não existem mais esperanças.  Mas nem por isso eu deixe de gostar.
Mas como disse, gosto desgostando.

Chegou com o vento

Sinto esperança.
Vejo um bom futuro.
Saí da escuridão.

Deixei o que eu tinha que deixar.

Sinto, percebo, desfruto!

Ah a vida é ingrata na maioria das vezes mas quando ela mostra seu lado bom, compensa.
Oh se compensa.

Cada sorrisinho, cada acelerada do coração, cada palava de segundas intenções...tantas e tantas sensações boas.

Como eu não sentia isso antes?

20 de nov. de 2012

20.11

Estou triste.
E não consigo disfarçar.
Tenho repelido todos os meus pensamentos de desejo.
Tenho evitado tudo.

Porque eu não quero relembrar.
Não vou fechar os olhos e desejar  aquilo de volta.
Não vou dar outra chance ao azar.

Vou continuar triste.
Porque agora já vai ser Natal.
O ano vai virar.
E... é época de fazer desejos.

E eu não posso.

23 de set. de 2012

4 nós.

Mesa cheia, copos pela metade e eu sentei. Me sentia bem, sabia que ali era bem vinda e de certa forma até amada.  Mandamos ver naquela gordura, comia como se soubesse que aquela seria minha última refeição.  Quando tirei os olhos do prato notei que era observada, geralmente me incomodava com isso, mas eu estava tão bem acompanhada, tão segura que aquilo pouco me importava. Sorri feliz pra'quela  uma.  Deu de ombros. Mande ela se foder (em pensamento).   Saímos.
Éramos quatro. Recentemente estranhos.   Tão felizes agora.     Um era exatamente o complemento do outro.  Um tinha corpo, o outro cérebro era tipo isso.  Começamos a noite com Beatles, bailando lentamente. Erguendo os copos de uma forma decente.  A única coisa que eu pensava era: não poderia ser melhor.  As cervejas se foram e lá fomos nós atrás delas.  Éramos quatro, dependentes de só uma. Unidos pela mesma causa.  As músicas mudaram e o que eu escutava agora eram batidas frenéticas, movimentos malucos e as minhas risadas descontroladas.  Aquilo era bom.   Então eu fui pega pela nostalgia. Cambaleei até o sofá e por lá fiquei. Aquilo não fazia mais sentindo.  Não era o que eu queria pra mim.  Precisava de sossego, de cama, de amor, de carinho, de colo. De alguém.   Fui ao banho.  Deixei os pensamentos descerem pelo ralo. Aquilo não era bom e nem ruim. Era eu sem efeito nenhum.   Ouvia as conversas, as músicas, a tv estava liga também.  Deitei. Com frio e com um gosto amargo na boca.   Dormi.  Alguém me pedia a chaves da casa.  Olhei aqueles três partirem. O céu estava claro e o sol timidamente se expondo.  Eu os agradeci em pensamento.

23 de ago. de 2012

Te pego as nove!

Ainda lembro como se fosse ontem, o carro buzinando e eu justificando meus sapatos baixos: - Torci meu pé, desculpa a deselegância.  Sorrindo ele arrancou o carro.  Foram voltas e voltas, e eu não fazia ideia de onde estávamos, a única coisa que  sabia é que estava em boa companhia.
Paramos... percorremos um pequeno trajeto até a porta/entrada de uma casa de "festas"...mas ominúsculo espaço que atravessamos foi o suficiente para percebermos que estávamos no lugar errado.  Saímos dali.
Passando de rua em rua, comentávamos as pequenas saias mas o que realmente nos assustava eram os pequenos cérebros que as vestiam.
Apontei um lugar.  A fachada era preta, poster's rasgados  e uma pequena entrada.  Punk's com sangue no olho e canivete na mão, garotas de cinta-liga amostra, arruaceiros barrados na porta, promessas de morte...
- Tem certeza de que quer entrar?
- Olha os caras apanhando ...deve ser legal essa festa. - eu até havia me animado.  Enfim entramos,  paredes sem cores, tijolos a vista e um mural.  Paguei a cerveja e nos colocamos a observar os frequentadores do péssimo ambiente.  Foi desestimulador.  Não havia nada de mal ali...apenas crianças com aspectos asquerosos. Pirralhos fétidos e sem nenhuma orientação sexual, aquilo era tão óbvio... por mais que não conhecesse ninguém naquele lugar eu sabia exatamente quais passos dariam, quais palavras usariam, quais merdas ostentariam... aquilo me parecia uma piada de péssimo gosto.
 Partimos,  o frio resolveu aparecer e a única coisa que eu sentia era vontade de calçar meias.
Liguei a Tv, mas eu não tenho lá muita paciência...passei todos os canais e parei no que me pareceu mais bizarro, era um programa sobre distúrbios ... relatos de uma mulher que comia forros de sofá, um homem que se relacionava com um manequim e uma pobre coitada que usava uma grande cabeça de raposa. Mas que diabos era isso?  Rimos.    E nossa noite se deu por finalizada.  E a única coisa que sei é que, com cabeças de raposa ou não aquela foi uma das noites mais marcantes da minha vida.

13 de ago. de 2012

Mas, mas , mas ...

Roubaram meus autores. Distorceram as frases. Romantizaram a história.  Acreditaram no meu bom caráter.    Decoraram minhas músicas. Defenderam meu ponto de vista. Esqueceram as minhas falhas.  Eles até riam das minhas piadas.         Mas eu fugi.

23 de jul. de 2012

!!!

Sofra sozinho e adquira experiência.
Compartilhe o sofrimento e ganhe dor de cabeça.

16 de jul. de 2012

Chá online.

01:00 am.
Cá estamos; lembrando  o passado, discutindo o presente e discordando dos desfechos.
cultivando a amizade.  Esses somos nós.  A mais de um ano.
12  longos  meses.  breves semanas.  Simples semanas. Verdadeiros 12 meses.
                Esses somos nós!

8 de jul. de 2012

Sozinho como todo mundo.

.E ninguém encontra o par ideal. Mas seguem na procura. Rastejando para dentro e para fora dos leitos. A carne cobre os ossos. E a carne busca muito mais do que uma mera carne. De fato. Não há qualquer chance: estamos presos a um destino singular.

                                                        ninguém nunca encontra o par ideal.

6 de jul. de 2012

Pessoas são pessoas.

Pessoas não são oportunidades.

Pessoas são como ônibus part. 2

Quando a espera pelo ônibus for muito longa, tenha certeza que o ônibus que te deixou vai ser o mesmo que vai te levar. 

5 de jul. de 2012

Hank.

Esse é meu velho.  Meu mais novo ídolo.  O cara que me arranca gargalhas, orgasmos e ainda me faz refletir sobre a vida mesquinha da maioria das pessoas.  Ele não era um homem bom. Nem mal. Ele era o que era.  Era um safado, vadio, que vivia de ressaca mas que como poucos conseguiu a proeza de escrever bem.  Esse é meu Hank. <3

27 de jun. de 2012

Final de linha.

Pessoas são como ônibus, quando estão para partir não adianta correr...Melhor esperar o próximo.